Quem sou eu como professor e aprendiz?

“O excelente mestre não é o que mais sabe, mas o que mais tem consciência do quanto não sabe. Não é o que é viciado em ensinar, mas o mais ávido a aprender. Não é o que declara os seus acertos, mas o que reconhece suas limitações” (A. Cury, em Maria, a maior educadora da história).

Não poderia iniciar este texto sem registrar aqui este pequeno trecho do livro “O código da inteligência” de Augusto Cury, que resume bem o tema dessa 1ª atividade. Essa consciência do quanto não sabemos e do que precisamos aprender é necessária em qualquer profissão, é isso que difere um “bom profissional” de um “profissional acomodado” (aquele que só vai à formação para ganhar presença ou para ficar longe da sala de aula). Lembrando, que o mais importante não é só perceber que você está ficando pra “trás”, mas tomar a iniciativa de mudar, isso não é fácil porque requer tempo, dedicação e principalmente sair da sua área de “conforto”.
Como profissional e aprendiz, estou sempre buscando novos conhecimentos, novas habilidades e tenho consciência de que essa busca não tem fim, esse crescente “mundo tecnológico” nos mostra que o conhecimento não é estático e que devemos estar prontos para acompanhá-lo.
Como professora, procuro criar condições para que meus alunos desenvolvam habilidades e competências que serão úteis , não só dentro da escola, mas principalmente na vida pessoal e profissional de cada um. Esta tarefa é muito difícil, pois muitos não tem perspectiva nenhuma em relação ao seu futuro profissional, porém “continuamos” persistindo e a recompensa é encontrar um ex-aluno, já formado, inserido no mercado de trabalho e muitas vezes participando de formação continuada junto com seus ex-professores e agora, colegas de trabalho.

“Continuo buscando, re-procurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar e anunciar a novidade”. Paulo Freire